Clarisse Lispector – “Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você – não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse seu único meio de viver.”
A imagem nos descreve, como por exemplo, sentimentos, humor, atitudes e como o famoso ditado popular “Uma imagem vale mais que mil palavras”, e a moda faz parte da imagem que mostramos ao mundo ‘quem somos’ e a nossa forma de se vestir influência todos os setores da nossa vida, familiar, profissional, pessoal. Mas, antes de mostrarmos como somos para as pessoas, precisamos nos conhecer!
E vem a pergunta, “E como constrói a maneira como nos vemos?” a resposta é óbvia, uma série de experiências. Essas experiências podem-se obter ao longo do tempo seja curto ou longo prazo, depende só de você se permitir e experimentar roupas diferentes do habitual, por exemplo, cores, formas, complementos nos looks e ir se descobrindo, pois “Vestir-se é um exercício de inversão de expectativas. A começar pela sua própria.” - Cris Guerra.
O primeiro passo dado para se conhecer é experimentando e tendo esses testes sabendo distinguir o que é bom ou não a você, em seguida o grande passo é obter a autoestima de bem-estar consigo como Cris Guerra diria “Autoestima é como um músculo que deve ser frequentemente exercitado.” A autoestima está diretamente relacionada ao seu “EU”, a maneira de se ver influência o modo como você age, e por consequência o jeito como os outros o veem e assim por diante. A estrutura para sua autoestima deve-se basear, em que, não existe ninguém igual a você, compreender que têm um aspecto único que o torna diferente e acolhendo esse ponto e o transferindo positivamente para uma qualidade sua, podemos dizer que esta pronta para adiante. Conseguimos observar que todo esse passo é um movimento de dentro para fora, e não de fora para dentro.
Quando conseguimos identificar as roupas que nos combinam e temos a autoestima bem exercitada, devemos deixar a opinião dos outros de lado e com isso vamos descobrindo mais o nosso próprio estilo, e então, “Você só vai descobrir definitivamente seu estilo quando virar as costas para as opiniões externas e aprender a se aceitar do jeito que é.” – Cris Guerra.
Seu estilo é único e por isso faz você ser quem é! Acolhendo sua personalidade de todos os humores que surgem, ter estilo é ser fiel á sua essência, ou seja, você pode vestir roupas diferentes sem deixar de ser você, ao contrário que muitos pensam ter estilo não é vestir-se sempre da mesma forma. “Uma peça de roupa não tem o poder de aumentar nossa felicidade. Mas tem o poder de nos oferecer outro ponto de vista a respeito de nós mesmos.” – Cris Guerra.
Como no começo deste texto, moda é experimentações, a moda é divertida, roupa é renovação diária, mesmo sem dizer nada, a roupa diz por você, por exemplo, tem vestimentas dizendo “olha como eu emagreci!”, outras “Não quero ser notada.”, “Eu sou poderosa do meu jeito.”, a roupa diz muito ao seu respeito. E como disse Cris Guerra no seu livro “Moda Intuitiva”, “Vestir-se com o que está em destaque na moda é fácil já o estilo próprio é uma construção. Exige tempo e disposição - prazer para observar, vestir, procurar, garimpar -, porque é uma coberta individual, fruto do autoconhecimento. E está diretamente relacionado à verdade de cada um.”
Podemos concluir que, a imagem que fazemos de nós é através de experiências, inovações, e que estilo é sua marca, no qual, ninguém pode tirar de você, é se colocar em tudo o que se faz e finalizando com uma frase da querida Cris - “Pior que usar uma bolsa Chanel falsa é ser uma falsificação de si mesma.”
Esse conteúdo tem inspirações do livro "Moda Intuitiva" de Cris Guerra
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